5 ESTRATÉGIAS DE SUSTENTABILIDADE PARA PROJETOS DE INTERIORES

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Desenvolver um projeto com a sustentabilidade em mente nos fará questionar o modelo atual das nossas escolhas, pois não somente teremos beleza e custo como critérios, mas também os impactos positivos e negativos que poderemos causar na nossa sociedade, na nossa qualidade de vida e dos demais ecossistemas.

Existem inúmeras estratégias sustentáveis difundidas no mercado, mas é preciso observar e analisar algumas com maior profundidade. Aqui, apresentamos algumas dicas para melhorar ainda mais seu projeto.

  1. Preferir materiais com conteúdo reciclado, mas principalmente, recicláveis.

Uma das características mais estimuladas na escolha de materiais sustentáveis é escolher produtos com conteúdo reciclado. Mas é preciso observar três coisas importantes:

É pertinente?

Possuir conteúdo reciclado é pertinente àquele produto? Nem todo produto pode ter conteúdo reciclado ou pode possuir altos teores de conteúdo reciclado, por causa da qualidade e segurança do produto. Existem normas que determinam as porcentagens de escória para cada tipo de cimento, por exemplo. E ainda não é recomendado tubulações de água e fiação elétrica com conteúdo reciclado.

É tóxico?

Nem todo resíduo precisa ou pode ser incorporado em um novo produto. Em ambientes internos, por exemplo, alguns elementos podem ser tóxicos, como pisos fabricados com resíduo de pneu.

É reciclável?

Por fim, nem todo produto com conteúdo reciclado é reciclável. O conceito de nutriente técnico e biológico pode ajudar na escolha. Um nutriente técnico é um insumo que poderá ser reciclado quimicamente ou mecanicamente em uma fábrica como, por exemplo, metais, plásticos e vidros.  Um nutriente biológico poderá ser restaurado pela compostagem ou pode ser biodegradável, como algodão e madeira (sem tratamento). Produtos que misturam nutrientes técnicos e biológicos, como tecidos com PET e algodão, telhas de papel reciclado com betume e placas de compósitos de papel, plástico e alumínio, inviabilizam a reciclagem, necessitando uma tecnologia de reciclagem e logística reversa especiais e muitas vezes, inviável.

  1. Toxicidade além das tintas base d´água

Fenol Formaldeído: Além de tintas e selantes a base d´água, exija dos fornecedores de compósitos (MDF, OSB) a substituição da cola uréia-formaldeído pela cola a base de fenol -formaldeído.

Qualidade do ar interno: Prefira produtos que apresentem um certificado de qualidade do ar interno, como o Greenguard. Apesar de existirem poucos produtos no Brasil com este certificado, peça ao fabricante, incentivando assim que busquem desenvolver produtos mais saudáveis e com respectiva comprovação. Esse certificado garante que alguns químicos aplicados no produto atendam a níveis seguros e podem ser encontrados em pisos, forros e revestimentos.

Amianto (asbestos): banido em muitos países e considerado cancerígeno pelo EPEA (Agência Ambiental Americana)), infelizmente o amianto não é proibido em todos os estados brasileiros. Por características como incombustibilidade, bom isolamento térmico, elétrico e acústico, este mineral é aplicado em diversos produtos no nosso dia a dia, como: argamassa, tinta, pisos, revestimentos e cola; cabos e fitas de isolamento térmico; isolamentos térmicos e acústicos; telhas e caixas d’água. Pesquise com o fabricante e sempre que houver a opção livre de amianto, dê preferencia. Ainda, a maior contaminação pode ocorrer na fase de demolição. Existem empresas especializadas em identificar materiais com amianto na edificação e realizar a demolição e retirada com segurança, além de descartarem corretamente esse resíduo.

  1. Plantas adequadas para interiores e espaço adequado para as plantas.

A biofilia, termo que significa “amor pela natureza”, define como preferimos estar próximos a elementos naturais ou elementos que remetam a natureza. Estratégias de uso do verde em paredes e coberturas verdes estão cada vez mais comuns. Mas são necessários alguns cuidados:

Especifique espécies nativas regionais e nunca use espécies invasoras: as plantas nativas terão menor manutenção e menor consumo de água, além de promoverem a biodiversidade local. Atualmente, 80% das espécies vegetais usadas no paisagismo são estrangeiras. Espécies invasoras são aquelas que se alastram pelo solo e vento e se proliferam, tomando o lugar de espécies nativas. As espécies invasoras são a segunda maior causa da perda de biodiversidade no mundo. Também evite cactáceas e suculentas (fotossíntese CAM), pois estas plantas não contribuem adequadamente com a melhoria do nosso microclima por serem de regiões desérticas. Consomem pouca água, mas em compensação não realizam serviços ambientais eficientes, ou seja, apresentam baixa evapotranspiração, que é  importante para umidificar o ar e atrair a fauna local.

Escolha de espécies adequadas ao local: avalie primeiramente a luz do ambiente para especificar plantas de sombra, meia-sombra ou sol.

Escolha um local viável para instalar um jardim interno ou parede verde: alguns locais são inviáveis para instalação de jardins e paredes verdes. O ambiente precisa receber alguma iluminação natural. Espaços sem acesso a aberturas poderão até receber plantas, mas será necessária a instalação de iluminação especial, que produza pouco calor e forneça luz nos comprimentos de onda que são mais utilizadas no processo de clorofila da planta. Ainda, isso poderá não ser suficiente para a sobrevivência e beleza da vegetação.

  1. Durabilidade e segurança acima de tudo

Alguns produtos possuem muitas vantagens ambientais, como baixo teor de toxicidade, alto teor de conteúdo reciclado ou reciclabilidade. Mas é preciso primeiramente checar questões como: atendimento da norma técnica específica (quando existente) e questões de segurança, como resistência ao fogo, principalmente para forro e sistemas de atenuação acústica e térmica.

  1. Lâmpada eficiente e aconchegante

Houve um tempo em que a única opção de lâmpada eficiente era a fluorescente, mas nem sempre a estética ou a cor fria agradou a todos. Hoje, as opções com LED, por exemplo, estão mais acessíveis e existem diferentes modelos – até aqueles que lembram a extinta incandescente – para iluminar a casa com economia, cores aconchegantes e estilo.

Na hora de especificar, reflita sobre o ciclo de vida do produto (de onde veio? possui durabilidade? para onde vai no final de sua vida útil ?). Não é preciso analisar documentos complexos nem relatórios, mas tenha a curiosidade de solicitar ao fornecedor essas informações, assim como aquelas que definirão a qualidade e a segurança do produto, primordiais para a escolha de qualquer material, principalmente quando consideramos sua sustentabilidade.

*Texto escrito pela professora do curso “Materiais: quais informações solicitar e informar para o mercado de Greenbuilding”, Alessandra Caiado, Arquiteta e Urbanista, mestre em Tecnologia da Arquitetura pela FAU-USP e Coordenadora da área de Materiais Sustentáveis no CTE – Centro de Tecnologia de Edificações.

Texto publicado no Blog do GBC Brasil : http://blog.gbcbrasil.org.br/?p=1210

Fotos: Restaurante Sapporo, Goiânia – Goiás. Projeto: Alessandra Caiado. (1. Painel com bambu, 2.Bancada forrada de hachi).

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3 Diferenciais da Certificação Cradle to Cradle para a Inovação Verde de Produtos

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CRADLE TO CRADLE CERTIFIED™

O CTE é uma empresa de consultoria Acreditada pelo C2CPII para orientar e assessorar fabricantes de produtos que pretendem obter esta certificação.

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Reconhecido internacionalmente e adotado por cerca de 2.500 produtos no mundo todo, o programa Cradle to Cradle Certified é hoje a certificação de terceira parte adotado pelo LEED v4. O programa trará para o Brasil uma nova perspectiva de crescimento sustentável, aplicado ao produto, a sua manufatura e cadeia de suprimentos.

O Cradle to Cradle possui 3 grandes diferenciais de certificação: apresenta um programa simplificado, otimiza a composição química do produto e propõe a devolução limpa dos recursos naturais para promoção de um sistema circular saudável e abundante.

O programa de certificação possui 5 temas: Materiais Saudáveis, Materiais Reutilizáveis, Energias Renováveis, Gestão da Água e Responsabilidade Social. Todos esses temas são relevantes e pertinentes à maioria dos produtos e dos processos de manufatura. A adoção deste programa simplificado permite que o fabricante comunique com facilidade os esforços que classificaram seu produto como sustentável e ajuda o consumidor a distinguir e a valorizar o selo. Essa transparência na comunicação dos atributos de sustentabilidade está sendo uma tendência no mundo todo, com iniciativas de exposição de informações relevantes como o Declare(tabela com composição química), o JUST (tabela com indicadores sociais) e a Tabela Ambiental® (dados para mercado brasileiro).

O primeiro tema do programa propõe o desenvolvimento de um produto com ingredientes seguros. Com base em um extenso Banco de Dados que reúne químicos listados em regulamento europeu (REACH) e agência ambiental americana (EPA), consultorias específicas e acreditadas pelo Instituto Cradle to Cradle avaliam a composição química do produto, classificam seus ingredientes e indicam a necessidade de substituições. São cerca de 18 critérios de avaliação, dentre eles: carcinogenicidade, mutagenicidade e toxicidade reprodutiva. O objetivo é fornecer aos designers de produto o conhecimento sobre essas substâncias químicas perigosas e a oportunidade de escolher alternativas saudáveis. Uma grande vantagem para o fabricante é a perpetuidade do produto no mercado, uma vez que antecipa uma melhoria que provavelmente será cobrada no futuro, com a divulgação cada vez maior para o público sobre toxicidade e seus impactos. Embalagens plásticas, alumínio primário, produtos de limpeza, tintas e inúmeros outros produtos já foram certificados, o que indica que é possível sim desenvolver novos materiais para produtos tradicionais.

Este produto com química otimizada, perpetuará de forma segura seus ingredientes, retornando como alimento para um novo produto, seja pela reciclagem (técnica) ou pela biodegradabilidade (biológico). Um dos escritores do livro “Cradle to Cradle”, William Mc Donough afirmou: “A natureza é uma conta bancária que só que faz retirada”. Estamos em um momento em que só se fala em reduzir e economizar, mas ninguém fala sobre devolver, retornar. E aí está uma das principais propostas do programa Cradle to Cradle: realizar o movimento “de berço a berço”. Um dos famosos cases de produto certificado é um tênis que após descartado, pode ser compostado e torna-se nutriente para o solo em apenas 6 meses.

Todas essas ações propostas pelo Programa Cradle to Cradle podem ser facilmente adotadas pelas indústrias no Brasil. A proposta é evolutiva e inicia-se com o auto conhecimento do fabricante em relação ao seu produto e impactos de fabricação para depois, a cada dois anos, evoluir mais alguns passos. Muitas ações relacionadas a água, energia e responsabilidade já são comuns para a maioria dos fabricantes. O maior desafio e também oportunidade será o de conhecer melhor o próprio produto e melhorá-lo para que se torne completamente seguro e possível de se tornar matéria-prima para um novo produto.

Texto escrito para o blog do GBC Brasil: http://blog.gbcbrasil.org.br/?p=506

CTE: http://site.cte.com.br/cradle-to-cradle/

Accredited Assessors: Alessandra Caiado e Adriana Hansen, consultoras do CTE.

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Qualidade e Transparência: o novo verde

 

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Fotos: Divulgação de certificados e selos nos stands de produtos da Expo International GreenBuilding, em New Orleans, EUA. 2014.

Texto publicado no blog do GBC Brasil: http://gbcbrasil.org.br/detalhe-curso.php?idCurso=30

 

Atualmente, fabricantes e projetistas possuem uma grande demanda por sustentabilidade em materiais e projetos. No que se trata de atributos para materiais, de um lado ouve-se uma “Torre de Babel” de siglas confundíveis – ACV[1], EPD[2], HPD[3] – relatórios ambientais para produtos. Ao mesmo tempo, convivemos com uma realidade brasileira onde muitos fabricantes ainda não atendem as normas técnicas específicas de seu produto (isso quando a norma existe). Produtos estrangeiros entram no Brasil também sem comprovar qualidade. Então, nos vemos em meio a dois grandes extremos: a exigência do mais alto nível de análise ambiental e a não conformidade com o desempenho técnico do produto. Como atuar então, como projetista e como fabricante?

Primeiramente, não adianta apavorar-se diante de tantas demandas: atendimento de norma técnica específica, segurança ao fogo, Norma de Desempenho (NBR 15575), LEED, AQUA, Procel Edifica, Red List, ACV, EPD… Sustentabilidade deve ser inicialmente avaliada pela qualidade do produto.

Fabricantes devem começar comprovando que tecnicamente o produto funciona. Que atende a norma técnica específica do produto e de preferência, com ensaios realizados em laboratório reconhecido de terceira parte. Se não existe uma norma técnica específica (nacional ou internacional), deve ao menos selecionar e ensaiar as principais alegações de seu produto para comprovar que realmente atende ao que se propõe. Uma propaganda de laboratório americana diz: “You can say it. I can prove it.” (“Você pode dizer. Eu posso provar”). Se o principal atributo de seu piso é que ele é permeável, comprove permeabilidade. Se o maior problema do seu tipo de piso é que ele quebra, comprove que é resistente. E comunique isso ao seu consumidor. Conte para ele, de uma maneira fácil e didática, que o seu produto atende ao principal que oferece. E depois, determine suas próximas prioridades conforme a demanda do seu mercado. Se a maior demanda está sendo ajudar construtoras a atenderem o sistema LEED, quais informações, pertinentes ao seu produto, são necessárias para contribuir?

Diante de tantas exigências, o importante para os fabricantes é começar. Começar a organizar suas próprias informações e comprovações, e apresentar-se preparado para o mercado. Ou ainda, para diferenciar-se do todo, para ter uma comunicação que ao mesmo tempo eduque e se demonstre atenta às inovações. A maioria das divulgações de produto hoje comunicam as mesmas características: “alta durabilidade, elevada resistência, baixo custo, fácil instalação e baixo VOC (que aliás, deveríamos chamar de COV, pois esta sim é a sigla para o português Composto Orgânico Volátil). Como projetistas poderão especificar produtos a partir de alegações abstratas como “alta, elevada, boa e superior”? Projetos são desenvolvidos com números e referências e não com adjetivos.

Projetistas também devem continuar solicitando e focando nas informações básicas sobre o produto. Procure inicialmente entender se o produto atende a norma técnica específica e pergunte sobre questões de segurança, como resistência ao fogo e toxicidade do material. Estando tudo conforme, prossiga questionando sobre diferenciais ambientais, como conteúdo reciclado, origem da matéria-prima e local da fábrica, nível de composto orgânico volátil, ACV (Avaliação de Ciclo de Vida) ou EPD (Environmental Product Declaration – Declaração Ambiental do Produto) e certificações reconhecidas como o FSC (para produtos com madeira ou de origem florestal) e o Cradle to Cradle Certified™ (único selo multiatributo aceito pelo LEED v4).

Lembrem-se que nenhum produto é certificado pelo Green Building Council. O Green Building Council certifica apenas edifícios que atendem ao sistema internacional LEED. Empresas podem ser membros do Green Building Council Brasil que representa a ONG americana USGBC (US Green Building Council). E ainda: o produto pode possuir uma ACV ou EPD e ter conteúdo reciclado, mas isso não significa que o produto é ecológico. A empresa que apoia uma causa deverá se esforçar e provar que possui um produto diferenciado. Um relatório de Análise de Ciclo de Vida é como um exame de sangue: quem o faz não necessariamente está saudável, é preciso analisar todos os dados e avaliar. E por fim, um produto com conteúdo reciclado não será ecológico se quebrar facilmente, for tóxico ou propagar chamas rapidamente.

Todas essas ações podem sim, significar que o fabricante está apoiando uma causa importante, conhecendo os próprios impactos e melhorando seus processos, desenvolvendo produtos com menor impacto ambiental. E a transparência da sua comunicação, seus esforços em buscar uma sustentabilidade contínua, poderão ser considerados, favorecidos e prestigiados.

Não adianta esperar por um símbolo que indique por si só se o material atende ou não o LEED, se um produto é ou não sustentável. Esse poder de análise deve ser do projetista, do consumidor. Dependerá de como e onde o produto será aplicado na obra. E dos valores de cada profissional que faz a análise. “O que é mais sustentável para meu projeto? Um produto estrangeiro com muito conteúdo reciclado ou um produto nacional com pouco conteúdo reciclado?” A prioridade pode ser baixa toxicidade para a pintura de um quarto e boa fixação para a pintura de uma fachada. Ambas são critérios de sustentabilidade, tanto toxicidade quanto durabilidade.

Desta forma, fabricantes devem focar em comunicar-se corretamente, com transparência e com a responsabilidade de comprovar seus dados. Projetistas e especificadores devem retomar o poder de exigir informações comprovadas, analisar e escolher, ponderando todas as informações possíveis.

 

Referências:

[1] ACV – Avaliação de Ciclo de Vida. Pode ser desenvolvida para um produto ou para um edifício. Resulta em números que apresentam consumos e emissões e o quanto isso gera de impacto no meio ambiente. É desenvolvida seguindo a NBR 14040.

[2] EPD – Declaração Ambiental de Produto. É o relatório de ACV verificado por um organismo acreditado de terceira parte. É a rotulagem Tipo III, que segue a norma ISO 14025.

[3] HPD – Health Product Declaration. Como a ACV e a EPD não consideram a toxicidade do produto, o mercado desenvolveu uma ferramenta para divulgar composições químicas e seus riscos. http://hpdcollaborative.org/about/guiding-principles/

 

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CTE é acreditado para consultoria no programa Cradle to Cradle Certified™

A certificação no programa Cradle to Cradle Certified™ é internacionalmente reconhecida para materiais sustentáveis, concedida pelo Cradle to Cradle Product Innovation Institute (C2CPII), organização sem fins lucrativos com sede nos EUA. Hoje este é o único selo verde multiatributo aceito para o LEED v4.

Para certificar seu produto, o fabricante deve buscar uma consultoria acreditada pelo C2CPII. Somente empresas acreditadas pelo C2CPII podem avaliar materiais, desenvolver e enviar a documentação para certificação.

O CTE, empresa líder em consultoria green building no Brasil, tornou-se uma Accredited Assessment Bodyem setembro de 2014. Como Organismo de Avaliação Acreditado, o CTE poderá realizar a consultoria de análise e avaliação dos produtos que pretendem obter esta certificação.

Para certificar um produto, o fabricante deverá seguir um programa de Melhoria Contínua, que envolve o produto e sua fabricação, focado em cinco temas: Materiais Saudáveis; Materiais Reutilizáveis; Energia Renovável; Gestão da Água; Responsabilidade Social.

O CTE, a partir de agora, trabalhará junto com o fabricante para obter esta certificação, desenvolvendo um Plano de Certificação do produto desejado e estratégias de otimização para melhoria contínua, e encaminhando documentos e formulários necessários. Ao final, encaminhará um Relatório de Certificação para a revisão final realizada pelo C2CPII. A certificação, então, poderá ser obtida, de acordo com os requisitos exigidos e cumpridos, em um dos cinco níveis: Básico, Bronze, Prata, Ouro e Platina.

Benefícios do selo

As empresas que já receberam o certificado Cradle to Cradle Certified™ perceberam um impacto positivo na imagem de sua marca no mercado, justamente por adotarem ações inovadoras para qualidade e sustentabilidade de seus produtos. Entre as fabricantes que conquistaram o selo, a PUMA (vestuário) e a SHAW (carpetes) relataram uma redução entre 40 e 45% no consumo de Energia, e redução entre 45 a 50% no consumo de Água.

A SHAW e a VANHOUTUM (produtos para higiene pessoal) também tiveram crescimento nas vendas com a conquista do selo. O aumento relatado foi de cerca de 300% nas vendas após a certificação. Outro benefício estratégico dessa certificação é a facilidade de comunicação da sustentabilidade. Diferente da maioria dos selos multiatributo, os requisitos do Cradle to Cradle Certified™ são os mesmos para qualquer tipo de produto, o que facilita tanto a comparação como a comunicação dos diferenciais sustentáveis.

Para saber mais, acesse: http://site.cte.com.br/cradle-to-cradle/

Para contratar a consultoria do CTE para o programa de certificação Cradle to Cradle Certified™ entre em contato com:

Alessandra Caiado e Adriana Hansen
Accredited Assessors CTE
e-mail: materiais@cte.com.br
telefone: 11 2149-0300

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Curso do GBC Brasil – Materiais de Construção: quais informações solicitar e informar para o mercado de Greenbuilding

greenwashing

NOVA DATA: PREVISÃO PARA DEZEMBRO 2014 !

Objetivos:

Apresentar de forma clara e didática os requisitos voltados para materiais de construção do LEED v3 e v4. Esclarecer sobre rotulagem ambiental de produtos e greenwashing. Fornecer ferramentas de análise crítica para melhor especificação de materiais e produtos.

A quem se destina:

Em especial fabricantes de materiais de construção, engenheiros, arquitetos, construtores, incorporadores, empreiteiros, representantes de entidades de classe, estudantes, profissionais da área de meio ambiente.

Conteúdo Programático:

– Projetistas, suprimentos e fabricantes de materiais de construção: conhecer e compreender os requisitos para materiais LEED v3 e v4;

– Requisitos para materiais e produtos LEED v3 e v4: critérios;

– Declaração Ambiental do Produto, Análise de Ciclo de Vida, Cradle to Cradle, ACV modular, FISQP. Quais ferramentas são mais adequadas para cada produto;

– Análise de Ciclo de Vida, Regra de Categoria de Produto e Declaração Ambiental do Produto: definições, normas específicas e escopo necessário para atendimento do LEED v4. Esclarecimento sobre projetos em andamento no Brasil;

– Comprovação dos atributos. Diferença entre ensaios, laudos e certificados. Laboratórios e órgãos de certificação. Métodos de comprovação das alegações;

– Diretrizes para escolha de materiais com menor impacto ambiental: principais produtos. Ferramentas de análise crítica para melhor especificação;

– Marketing Verde: selos verdes para produtos e greenwashing;

– Apresentação dos principais selos verdes para produtos. Conceituação e exemplificação de propaganda ecológica enganosa;

– Movimento da transparência: divulgação dos atributos dos materiais com clareza e com comprovação reconhecida. A propaganda como ferramenta da educação ambiental;

– Impacto nas vendas: como a conformidade com os requisitos de normas e sistemas e a comunicação transparente pode ampliar e facilitar a oferta do produto no mercado. Case Declare, Transparency Label e Tabela Ambiental para impermeabilização.

Metodologia:

-Exposição dialogada áudio/visual

-Apostila

-Exercícios práticos

Material:

– Fornecemos apostila com o conteúdo que sera utilizado durante o treinamento e o Certificado de participação.

Professoras:

Arq. Msc. Alessandra Caiado LEED AP – BD+C

Eng. Msc. Adriana Hansen LEED AP – BD+ C e LEED AP ID+C

Investimento: R$ 600,00 reais para membros GBC Brasil e R$ 750,00 reais para não membros

Carga horária: 16h

Local:Rua Peixoto Gomide 282, São Paulo – SP, 500m da Av. Paulista – Metrô Trianon Masp, São Paulo – SP

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Quimicryl desenvolve Tabela Ambiental de seus produtos com apoio do CTE

A responsabilidade empresarial em relação às questões socioambientais está se tornando realidade com atitudes e práticas realmente sustentáveis.

Este é o caso da Quimicryl, que vem declarando seu compromisso com a sustentabilidade em todas as fases do ciclo de vida dos seus produtos e, por isso, decidiu pela transparência de suas informações técnicas e ambientais.

Acompanhe a entrevista com Cláudia Fernandes, gerente de marketing da Quimicryl, e saiba como a Tabela Ambiental®, desenvolvida com o apoio do CTE, influenciou no desenvolvimento, na apresentação e venda dos produtos Quimicryl.

Por que a Quimicryl teve interesse em desenvolver uma Tabela Ambiental para seus produtos?

Em 2010, a Quimicryl traçou como objetivo estratégico ser reconhecida como a primeira opção em soluções sustentáveis para os mercados de adesivos e construção civil. E definiu que as diretrizes para relatório de sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI) seriam a referência para iniciar esta jornada.

Ao analisarmos os processos de conexão das partes interessadas e priorização de temas relevantes na elaboração do primeiro relatório, os aspectos saúde e segurança do cliente tiveram alta relevância na Responsabilidade pelo Produto. Fazendo a seleção dos indicadores desta dimensão, nos deparamos pela primeira vez com o PR1, indicador de desempenho essencial que define as fases do ciclo de vida de produtos em que os impactos sobre a saúde e segurança são avaliados. Desde então, assumimos o compromisso de sistematizar a inserção da sustentabilidade em todas as fases do ciclo de vida dos produtos fornecidos pela Quimicryl.

Em 2012, o projeto do CTE de desenvolver a Tabela Ambiental surgiu como uma oportunidade de organizar as informações técnicas e ambientais de nossos produtos. Mais que isso, apresentá-las de maneira transparente, objetiva, com conteúdo útil e de qualidade sobre a composição dos materiais, principais características, normas atendidas, assim como desempenho técnico, impactos ambientais e orientações sobre o correto descarte. Tudo com o objetivo de facilitar o trabalho dos projetistas, consultores e construtores preocupados com o consumo consciente e a sustentabilidade de seus negócios.

          

Houve algum impacto no conhecimento das equipes internas sobre os produtos com o desenvolvimento da Tabela Ambiental?

Houve, principalmente, um alinhamento do discurso sobre os itens relevantes dos nossos produtos, e aumentou nossa capacidade de demonstrar os atributos técnicos e ambientais de nossas soluções com suas respectivas comprovações.

Outro grande aprendizado foi o de comunicar os fatos e benefícios dos materiais num contexto mais amplo da sustentabilidade. Ou seja, compreendemos como a Quimicryl pode contribuir para redução do consumo de recursos naturais nas obras, atuar na perspectiva social com a formação da mão de obra do cliente, oferecer produtos com baixo risco ao meio ambiente, à saúde e segurança, e também proporcionar economia de tempo e dinheiro na execução dos sistemas de impermeabilização e aplicação de revestimentos para pisos com colas base água.

Em quantos e em quais produtos já foi aplicada a metodologia da Tabela Ambiental?

A metodologia da Tabela Ambiental já foi aplicada em 7 produtos, sendo 5 da linha de impermeabilizantes Baucryl e 2 da linha Ecofloor de colas base água para aplicação de revestimentos como carpetes e pisos.

Como está sendo a receptividade do mercado para a Tabela Ambiental? Está realmente facilitando e alavancando vendas?

A receptividade da Tabela Ambiental tem sido positiva e, inclusive, tem permitido acesso às áreas de sustentabilidade e inovação de nossos clientes, que reconhecem essa iniciativa como um grande diferencial.

Estamos também utilizando a Tabela Ambiental para conscientizar os clientes e consumidores sobre o que eles estão comprando e sobre a importância de seu processo decisório: Por que comprar? Como usar? Quais os principais impactos ambientais? Como descartar? 

Uma vez que levamos informações que respondem a esses questionamentos, clientes e consumidores podem avaliar, em cada uma das escolhas, que impactos estão sendo gerados e como eles podem ser minimizados ou potencializados na direção de uma sociedade mais sustentável.

      

A Tabela Ambiental incentivou a melhoria dos atributos dos produtos para a Quimicryl? Quais serão os próximos passos?

A Tabela Ambiental incentivou o pensamento sistêmico da empresa para a sustentabilidade, pois trouxe uma reflexão sobre inovação e consumo consciente. Percebemos que, ao reduzir os impactos ambientais e sociais da Quimicryl e dos clientes, estamos gerando valor para o mercado, e que o aspecto econômico deve levar em consideração estes ganhos de tempo, dinheiro, redução de utilização de recursos naturais, descartes e riscos à saúde e segurança.

Os próximos passos são multiplicar a metodologia da Tabela Ambiental para os produtos das linhas de impermeabilizantes BAUCRYL e colas base água ECOFLOOR e INDMAX, e ampliar a comunicação dos atributos para todas as partes interessadas.

 

SOBRE A TABELA AMBIENTAL®

Em 2012, o CTE identificou a necessidade de auxiliar os fabricantes na elaboração de informações técnicas e sustentáveis sobre o produto e na difusão dessas informações entre especificadores, projetistas, construtores e consumidores. Criou, então, uma consultoria técnica e ambiental específica para materiais de construção, que resulta em uma comunicação completa, simples e transparente para materiais de construção: a Tabela Ambiental®.

Desde então, o CTE tem trabalhado com os fabricantes para o desenvolvimento da Tabela Ambiental do produto em várias etapas. A consultoria analisa o produto para conhecer todas as suas características técnicas, completando-as com informações que o mercado brasileiro hoje demanda: normas específicas, norma de desempenho, sistemas de certificação ambiental, entre outras. Indica também indica quais ensaios devem ser realizados e, diante de extensa oferta de selos verdes, quais realmente valem a pena buscar. Caso o produto já possua selos verdes, há orientação de como divulgá-los para educar os consumidores a respeito das características ambientais de seu produto. A consultoria também acompanha o desenvolvimento do material de divulgação e a inclusão das informações no site do fabricante, sugerindo formatos diferentes de comunicação para cada público-alvo. Por fim, toda a equipe de vendas é treinada para o uso do novo material de divulgação desenvolvido.

Para saber mais sobre a Tabela Ambiental, entre em contato com a equipe CTE responsável por este produtomateriais@cte.com.br

SOBRE A QUIMICRYL

Há 27 anos, a Quimicryl desenvolve, fabrica e comercializa produtos químicos para aplicações especiais nos setores de Adesivos e Construção Civil no Brasil, sempre investindo em tecnologias e materiais inovadores e sustentáveis.

A Quimicryl é uma empresa totalmente comprometida com os valores e as práticas de responsabilidade socioambiental e empresarial. Tem seu Sistema de Gestão certificado pelas normas ISO 9001 e ISO 14001, aderindo também aos indicadores Ethos, à metodologia GRI (Global Reporting Initiative), à ideia de neutralizar e compensar os Gases de Efeito Estufa (GEE), além de ser membro do GBCBrasil.

Atende ao mercado da Construção com a linha Baucryl, soluções especialmente formuladas para racionalização dos processos construtivos, indicadas principalmente para proteção, prevenção e tratamento de patologias, impermeabilização, aditivação de argamassas, pisos poliméricos cimentícios, e sistema de construção a seco.

Fonte / Link: http://site.cte.com.br/projetos/2014-06-02quimicryl-desenvolve-tabela-ambiental/

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Vamos esclarecer ? ACV não é selo verde e nem todo selo verde tem ACV

Bem, são muitos os selos e sim … ainda cada um é de um tipo. Confuso?

Vamos por partes:

1. Selo verde Tipo I (ISO 14024): uma entidade de terceira parte define requisitos e critérios*. Seu produto atende. Eles** te certificam.

Glossário:*O requisito define a meta e o critério, o quantitativo ou qualitativo. Por exemplo: Requisito: economizar água. Critério: 50% do consumo total de água potável/ ano.

**A entidade provedora da rotulagem é formada por um corpo independente do governo ou academia de profissionais diversos – indústria, professores, profissionais liberais. Este grupo desenvolve um sistema de critérios múltiplos e próprios, considerando o ciclo de vida – a análise em software específico não é realizada, a análise é apenas qualitativa.

Exemplos: Selo ABNT Ambiental, Selo Falcão Bauer, Selo FSC.

abnt ambiental       falcão bauer    fsc

A diferença entre os selos acima é a seguinte: os 2 primeiros são selos multi-atributo e o terceiro, de um único atributo. A certificação multi-atributo é um conjunto específico de critérios estabelecidos. A certificação de um único atributo emite selos que atestam (1) uma característica do produto.

2. Selo verde Tipo II (ISO 14021): auto declaração

A norma apresenta vários termos, como “compostável”, “projetado para desmonte” e que podem ser usados quando relevantes ao produto. Mas nem todos seguem o objetivo desta norma:

a)    Comunicar informações precisas: isto reforça a necessidade de cálculos e ensaios com metodologia reconhecida .

b)    Comunicar informações verificáveis: a apresentação da metodologia de ensaio, laudo ou certificado de terceira parte faz-se necessária.  

c)    Comunicar informações não enganosas: em 07 de junho de 2011 o Conar  – Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária – cria normas éticas para apelos de sustentabilidade na publicidade. (CONAR, 2012). Apesar disto, conceitos sobre o assunto ainda não estão claros para todas as partes envolvidas e a cobrança do mercado pela comprovação da informação é incipiente.Confirmando a necessidade desta regulamentação, a norma define que não devem ser utilizadas frases vagas, como: “ambientalmente seguro”, “amigo do meio ambiente”, “amigo da Terra”, “não poluente”, “verde”, “amigo da natureza”, “amigo da camada de ozônio”, dentre outros.

Exemplos:

    SELO VERDE II

2. Selo verde Tipo III (ISO 14025): ACV (Avaliação de Ciclo de Vida)

Conforme a ISO 14025:2006, as declarações ambientais do tipo III são realizadas por uma ou mais organizações e apresentam resultados numéricos resultantes de uma Análise de Ciclo de Vida, a partir de parâmetros pré desenvolvidos e em conformidade com a ISO 14.040 (Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Princípios e Estrutura), possibilitando comparações entre aqueles com mesma função.

Nela , calcula-se:

  • Consumo de recursos naturais
  • Emissão de efluentes
  • Emissão de gases
  • Geração de resíduos
  • Consumo de energia
  • etc

Para obter os números dos seguintes impactos:

  • Potencial de Aquecimento Global
  • Depleção da camada de ozônio
  • Acidificação do solo e da água
  • Eutrofização
  • Depleção de recursos energéticos não renováveis
  • etc

A ACV (Avaliação do Ciclo de Vida) do produto valerá 1/4 de ponto para o LEED v4.

O EPD (Declaração Ambiental de Produto com ACV validado por terceira parte) valerá 1 ponto no LEED v4.

Veja modelos de EPD em:http://www.armstrong.com/commceilingsna/what-is-life-cycle-assessment.html

EPD         EPD2

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Tabela Ambiental – mais um selo verde?

Não.

A Tabela Ambiental é uma ferramenta de comunicação que reúne, organiza, apresenta comprovações de informações relevantes e pertinentes para a especificação de materiais mais adequada e consciente.

  • Proposta uma ferramenta que reúne todas a informações pertinentes ao produto para toda a cadeia envolvida.
  • Tabela possui uma sequencia para informar especificadores e obra.
  • Colunas indicam: atributos, indicadores (quantitativo e qualitativo), norma ou método de ensaio, comprovação. 

Image

Tabela Ambiental – Forro de lã de vidro – Forrovid –  http://www.isover.com.br/uploads/files/tabela_ambiental_forrovid_boreal.pdf

A proposta da Tabela Ambiental pretende:

  • Simplificar a informação para torná-la acessível.
  • Ajudar o fabricante a medir e comunicar esforços e reconhecer onde é necessário melhorar.
  • Evitar que o fabricante esconda falhas técnicas com vantagens ambientais.
  • Ferramenta de educação – tanto de atributos ambientais como técnicos. Favorece escolhas conscientes.
  • Gerar um banco de dados – comparação
  • Evolução contínua  – juntamente com o conhecimento do mercado sobre o tema e suas inovações tecnológicas.
  • Não indica que o produto é ecológico, mas sim, apresenta indicadores para análise dos prós e contras.

mais informações: materiais@cte.com.br.

 

 

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TABELA AMBIENTAL QUIMICRYL

O CTE (www.cte.com.br) desenvolveu um método de comunicação técnica e ambiental para materiais de construção para facilitar o trabalho de projetistas, consultores e construtores.

1. Apresenta atributos técnicos e ambientais com comprovações.
2. Facilita o acesso aos ensaios, laudos e certificados para processos de análise e certificação.
3. Permite a escolha do produto e avaliação dos atributos conforme necessidade do projeto.

q10000

BAUCRYL 10.000 | IMPERMEABILIZAÇÃO ELÁSTICA
• Para grandes lajes e áreas comuns
• Resiste a 25 metros de coluna d´água
• Suporta grandes deformações sem ruptura
• Propriedades elásticas alongamento igual a 80%

Tabela Ambiental: http://quimicryl.com.br/docs/ta/BAUCRYL%2010000_TA.pdf

2

BAUCRYL ARGAREVEST | ARGAMASSA CIMENTÍCIA IMPERMEÁVEL
• Regularização, impermeabilização e proteção mecânica numa única operação
• Melhora a aderência da argamassa
• Resiste a 25 metros de coluna d´água
• Reduz o módulo de deformação

Tabela Ambiental: http://quimicryl.com.br/docs/ta/BAUCRYL%20ARGAREVEST_ta.pdf

3

BAUCRYL UV BRANCO | IMPERMEABILIZAÇÃO COM REDUÇÃO DE ILHAS DE CALOR
• Suporta grandes deformações sem ruptura
• Reduz as transferências de calor para o interior
• Para lajes e paredes expostas
• Índice de refletância igual a 104 (SRI)

Tabela Ambiental: http://quimicryl.com.br/docs/ta/BAUCRYL%20UV20BRANCO_TA.pdf

4

COLA ECOFLOR | COLA BASE ÁGUA PARA CARPETE
• Base água
• Não prejudicial à saúde
• Resistente à água
• Baixa toxicidade

Tabela Ambiental: http://quimicryl.com.br/docs/ta/COLA%20ECOFLOOR20P1_TA.pdf

Maiores informações sobre a Tabela Ambiental: materiais@cte.com.br

 

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Selo de Qualidade de Materiais Inmetro

inetro
Para aumentar a segurança dos usuários, o Inmetro está certificando a qualidade de diversos produtos. A certificação visa ainda, proteger o mercado interno da construção civil contra produtos de baixa qualidade.

Dimensões, composição, absorção de água ou resistência são alguns dos requisitos técnicos que constarão nos regulamentos.

Torneiras, misturadores, registros e sifões já possuem regulamento compulsório publicado. Itens como argamassa colante, blocos vazados de concreto, cal hidratada para argamassa, pisos de madeira maciça, porcelanatos e tintas são contemplados com a certificação voluntária. (INMETRO , 2014).

Fonte: https://www.inmetro.gov.br/noticias/verNoticia.asp?seq_noticia=3505

 

 

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4 importantes observações sobre Declaração Ambiental de Produto

1EPD

2EPD

3EPD

4EPD

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Tabela Ambiental inclui a Norma de Desempenho

 

Como já comentado nos posts anteriores, a crescente e intensa demanda de certificações verdes para edifícios fez também crescer a necessidade dos fabricantes de corresponder as demandas de informações de seus clientes. Na maioria das vezes, despreparados, fabricantes perdem vendas por não saberem informar dados como conteúdo reciclado ou comprovar, por meio de ensaios de terceira parte, o nível de composto volátil de seus produtos. Hoje, aquele que informa mais rápido pode ganhar sim a venda !

Para não se verem excluídos do mercado, a corrida pelos fabricantes pela adequação de suas informações começa a se intensificar nos últimos 2 anos (2012 e 2013). Para acrescentar um certo “pânico” neste segmento, é lançada em meados de 2013, a Norma de Desempenho brasileira (NBR 15.575), que determina que fabricantes deverão fornecer informações comprovadas de seus elementos e sistemas. A responsabilidade também recai sobre projetistas. Estes deverão solicitar informações aos fabricantes. Esta Norma vem reforçar ainda mais a necessidade da Tabela Ambiental, pois sua proposta é estar preparado com  informações facilmente acessíveis e comprovadas ao público.

Outra vantagem de incluir na Tabela Ambiental a Norma de Desempenho é garantir que fabricantes não façam a tal “maquiagem verde” em seus produtos. Ou seja, não adianta ser verde, precisa funcionar, e bem. Assim, tentativas alternativas de materiais sustentáveis, daqueles que tentam resolver os resíduos do mundo juntando tudo e colocando na sua casa, só serão viáveis se realmente forem seguros e desempenharem a função que lhes cabe.

telha-fogo-2

Foto: Vídeo de uma simulação de uma queda de bucha de balão (1kg) em uma telha de papelão com betume, que alega ser “a telha ecológica”. 9:53 minutos.

telha-fogo-3

Foto:Vídeo de uma simulação de uma queda de bucha de balão (1kg) em uma telha.11:31 minutos.

Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=SnfQfxOgEs4.

 

 

 

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Tabela Ambiental®: compromisso e transparência com informações técnicas e ambientais do produto

CTE criou metodologia própria para o desenvolvimento de uma ferramenta de comunicação completa, simples e transparente para materiais de construção

A incorporação da sustentabilidade tem ocorrido de forma bastante particular no setor da construção: começou a ganhar evidência com as certificações ambientais de empreendimentos e, apenas a partir de conceitos sustentáveis contemplados pelos green buildings, o tema passou a ser considerado também no nível estratégico e de processos internos pelas empresas da construção.

O movimento da sustentabilidade na cadeia produtiva da construção tem um longo caminho pela frente, uma vez que a cadeia é bastante complexa, envolve inúmeros agentes, e esta percepção de que é necessária uma mudança no ato de conceber, produzir e construir, em direção a uma cultura sustentável, ainda está restrita aos muros de algumas organizações ou a alguns tipos de produtos, sistemas ou ações.

Para avançar no tema, é importante a disseminação de conceitos e práticas, mas a construção civil é um setor historicamente carente de informações, o que prejudica não só o conhecimento técnico, como o acesso a dados e até às inovações. Um dos maiores desafios do setor, por exemplo, se concentra na escolha de um produto que fará parte das edificações e atenda às expectativas em relação à qualidade, durabilidade, segurança, impacto ambiental, etc. Se por um lado há hoje uma enorme diversidade de produtos e fabricantes, por outro há ainda uma carência de normas técnicas e de fiscalizações quanto ao desempenho desses produtos.

tabela_ambiental_1

Diante dessa realidade, os riscos da escolha por produtos recaem tradicionalmente sobre quem especifica e os riscos do desempenho e da manutenção sobre o consumidor, que compra ou aluga um imóvel com componentes sem especificações claras ou conformes. Se especificar produtos e componentes de acordo com requisitos técnicos sempre foi um desafio na construção, com o advento dos green buildings este processo se tornou ainda mais crítico.

“Ao longo de 23 anos de atuação do CTE na cadeia produtiva da construção, percebemos que é fundamental a escolha de produtos para garantir a qualidade da edificação. Atualmente, com mais de 240 projetos de consultoria green building, notamos a mesma importância na escolha dos produtos para elevar o desempenho ambiental de uma edificação. Há, no entanto, uma grande dificuldade por parte dos projetistas, construtores e especificadores neste processo de seleção e escolha de produtos com determinadas características ambientais (como, por exemplo, conteúdo reciclado, regionalidade dos materiais, quantidade de compostos orgânicos voláteis, etc.), já que a maioria dos fabricantes não têm tais informações”, explica Anderson Benite, diretor da área de Sustentabilidade do CTE.

A falta de informações ambientais dos materiais tem prejudicado não só o conhecimento mais profundo sobre o produto, mas também a sua inserção no mercado, levando o fabricante a perder espaço para os poucos que disponibilizam algum tipo de estudo a este respeito ou mesmo para aqueles que disseminam propagandas enganosas, o chamado greenwashing.

Diante desta realidade, e percebendo a necessidade de auxiliar os fabricantes tanto na elaboração dessas informações como na sua difusão entre especificadores, projetistas, construtores e consumidores, facilitando ainda os processos de certificação green guilding e incentivando o mercado como um todo para a ideia de uma construção mais sustentável, o CTE criou uma metodologia própria para o desenvolvimento de uma ferramenta de comunicação completa, simples e transparente para materiais de construção: a Tabela Ambiental®.

Por meio de consultoria técnica, o CTE trabalha com os fabricantes no desenvolvimento de uma tabela ambiental do produto, cujo objetivo é expor as reais características do material para o mercado, facilitando o processo de decisão com informações claras e transparentes para todos que especificam, aplicam, fazem a manutenção do produto e até para aqueles ocupam os edifícios ou compram no varejo este material.

“A Tabela Ambiental não é um selo ou certificação de produto, ela não determina se um produto é ecológico. A tabela representa, na verdade, uma foto real do produto com o objetivo principal de ser um meio de comunicação eficaz. Na Tabela, o fabricante pode inclusive apresentar selos, certificados e resultados de análise de ciclo de vida do produto, mas, o mais importante, é reunir as principais informações técnicas e ambientais de seu produto e simplificar a visualização dos dados”, afirma Alessandra Caiado, consultora do CTE responsável por este projeto.

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Fazem parte da consultoria técnica do CTE algumas etapas importantes para a elaboração da Tabela Ambiental, que será apresentada de forma completa para os vários tipos de públicos e também será estampada de forma condensada nas embalagens dos produtos. Inicialmente é feita uma imersão no mundo do material escolhido, para mapear toda a cadeia de impacto, desde a extração da matéria-prima até o descarte, e entender quais são os atributos de escolha para aquele tipo de produto. Nessa fase, é verificada também a contribuição do produto para o atendimento de sistemas de certificações e normas de maior demanda no Brasil, como o LEED, AQUA, Procel Edifica, Qualiverde, Norma de Desempenho 15.575, Living Building Challenge, BH Sustentável, Selo Azul da Caixa, etc.

Agrupadas todas as informações de demanda possíveis, tanto dos especificadores, consumidores como de sistemas de certificação e normas técnicas, são selecionadas as mais relevantes para um determinado produto, em relação ao momento atual do mercado brasileiro. A partir deste filtro, nasce a Tabela Ambiental, cujos resultados numéricos devem ser comprovados e sua origem deve ser esclarecida, para que o consumidor tenha o direito do conhecimento e de escolha.

Uma das fases mais importantes desta consultoria é a que envolve o marketing, quando o CTE assessora as equipes da área para transformar uma informação técnica, e na maioria das vezes de difícil entendimento, em uma comunicação acessível, simples, transparente e verdadeira. Ao final da consultoria, são realizados treinamentos da equipe de vendas do fabricante, a fim de que conheçam as novas ferramentas de venda e absorvam também novos vocabulários, tanto os termos técnicos específicos como os ambientais relacionados ao green building.

O desenvolvimento e adoção da Tabela Ambiental traz uma série de benefícios tanto para os consumidores como para o mercado da construção. Sendo amigável para quem especifica produtos e materiais na construção, a Tabela reduz os riscos da escolha, pois as informações estão abertas e claras para todos, e boa parte delas apresentam validações de laboratórios e ensaios, aumentando ainda mais a segurança na escolha.

“Além disso, a Tabela Ambiental é também um instrumento valioso para o marketing, pois já traz um grande diferencial para o mercado ao demonstrar de forma transparente e clara as características do produto. Se fizermos um comparativo com o desenvolvimento da Tabela Nutricional do setor de alimentos, veremos que hoje não compramos produtos apenas por suas marcas, mas sim por suas características declaradas. Produtos mais saudáveis de marcas até então desconhecidas passaram a superar marcas famosas por possuírem menos sódio ou inexistência de glúten, açúcar, gordura vegetal, etc.”, analisa Benite.

A Tabela Ambiental de produtos já está em pleno desenvolvimento nas empresas Remaster, Braston, Isover Saint Gobain, Quimicryl e Votorantim Alumínio . “Esses nossos clientes apostaram nesta ferramenta transparente e inovadora de comunicação, com plena consciência de que tanto os ótimos resultados como os não tão bons sobre o produto serão revelados na Tabela. O importante é que decidiram demonstrar que estão no caminho da melhoria contínua, apresentando ao mercado e ao consumidor seus planos de ação e metas para aperfeiçoamento do produto”, conclui Alessandra Caiado.

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Link original deste artigo: http://cte.com.br/site/informativo_noticia.php?id_artigo=11616

 

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Projeto solar para impulsionar a energia fotovoltaica

O mercado de energia solar fotovoltaica começa a se aquecer no Brasil. Fabricantes e distribuidores de equipamentos para energia solar já observam muitas oportunidades para empresas instaladoras e profissionais de todos os níveis.

As condições climáticas e o espaço territorial do nosso país são muito favoráveis ao uso da energia solar fotovoltaica. É uma opção promissora para complementar e ampliar a geração de eletricidade no Brasil.

A tecnologia fotovoltaica tem mostrado potencial para tornar-se uma das fontes de eletricidade predominantes no mundo. É a fonte que mais recebeu investimentos em 2012, com cerca de 1,5 bilhão de dólares. Europa, Ásia e América do Norte são os continentes que mais apostaram neste setor. Espera-se que esse crescimento continue nos anos seguintes, respaldado pela conscientização das vantagens da energia fotovoltaica.

Os investidores globais estão se posicionando fortemente e a curva de aprendizado do setor é altamente acelerada. Neste ambiente, alguns analistas de mercado acreditam que o Brasil já está atrasado neste processo.

O custo da energia fotovoltaica, um dos grandes culpados pela resistência a esse tipo de fonte, caiu em 2011 para US$ 1,50 e deve chegar em US$ 0,50 por watt e até 2015,  igualando-se ao das outras fontes, segundo dados da Associação Brasileira de Energias Alternativas e Meio Ambiente (ABEMA). Segundo Ruberval Baldini, presidente da associação, a competição com a eólica e outras tecnologias de fontes renováveis tem feito a energia solar evoluir e crescer rapidamente. O preço mais atraente vai impulsionar as pesquisas já em andamento em todo o mundo. “Existe uma busca por materiais e processos sustentáveis, e a entrada desses produtos e métodos na indústria dependerá do impacto econômico que causem”, completa Baldini.

Para Moehlecke, a tendência do mercado de esperar o barateamento da tecnologia pode ser justamente o que trava o desenvolvimento do mercado. A tecnologia, aponta o especialista, já vale a pena. Estima-se que o investimento em célula tradicional seja compensado muito antes do término de sua vida útil, que pode chegar a 30 anos.

Vantagens da adoção da Energia Fotovoltaica:

 1. Mais tecnologia, menor custo: Em países que adotaram a tecnologia como o Japão, as novidades tecnológicas entram com mais facilidade no mercado e ajudam a reduzir os gastos energéticos.

2. Redução de emissão de CO2 na atmosfera: a Associação Europeia da Indústria Fotovoltaica indicou que em 2012 a capacidade acumulada de geração de energia fotovoltaica no mundo atingiu pouco mais de 102 gigawatts (GW). Por ano, estas instalações poupam 53 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2).

3. Pode ainda ser mais eficiente do que a energia hidrelétrica:
Comparando o potencial de geração de energia fotovoltaica com energia hidrelétrica, temos:

Usina Hidrelétrica de Itaipu 1350 km2   (Lago de Itaipu) 14 GW 80 a 90 TWh/ano 20% energia elétrica consumida no Brasil
Gerador solar fotovoltaico 1350   km2 (Lago de Itaipu) 108 GW 183 TWh/ano > 40% da energia elétrica consumida no Brasil

4. Grandes obras e industrias podem produzir uma quantidade de energia suficiente para atender centenas de famílias: a empresa Martifersolar, por exemplo, apresenta em seu site projetos de grandes obras e industrias com uma legenda bastante informativa, onde apresenta o quanto de energia produz, o quanto evita em emissão de CO2 na atmosfera e quantas casas poderia abastecer com a energia produzida.

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Arquitetos e projetistas deverão considerar um projeto solar para impulsionar a energia fotovoltaica em seus empreendimentos. A energia gerada poderá ser comercializada no chamado mercado livre e além do retorno econômico, a reputação e imagem da empresa são favorecidas e fortalecidas. O empreendedor poderá divulgar aos seus clientes e consumidores, o apoio ao desenvolvimento de uma opção energética limpa, inovadora e de baixo impacto ambiental na sua instalação.

Alessandra Caiado

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Propaganda como ferramenta de Educação Ambiental !

Turma,

Estou incentivando nossos fabricantes a usarem a internet para vender.
Não só produtos, mas ideias, conceitos e educação ambiental.

Vejam que vídeo fantástico este feito para cobertura verde!
Imaginem o quanto podemos educar com propagandas do bem !

Compartilhem!

 

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A beleza também é parte da sustentabilidade

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http://www.youtube.com/watch?v=_Rv1eeyxBFw

A beleza também é parte da sustentabilidade.

Admiramos a natureza pela sua harmonia, pelas cores, pela luz, pelos sons. Ambientes saudáveis e harmônicos transmitem beleza. Assim como nós.

Sabemos que tudo em excesso faz mal. Será que na busca pela beleza, na busca pelo sustentar, pela economia, pela competição…. Será que não podemos buscar o caminho do meio?

Não estou falando em buscar “meia destruição”. Mas será que não podemos sim, ganhar dinheiro e fazer o outro também ganhar, e com esse dinheiro fazer a pesquisa e a educação acontecer?

Nos sentirmos saudáveis e bonitos sim, dentro de uma postura equilibrada, e com o uso de produtos que usam ingredientes naturais vegetais em suas formulações, fabricados a partir da parceria com comunidades locais, com o desenvolvimento de pesquisa e proteção da biodiversidade local, do extrativismo e do uso sustentável das matas?

Que posturas pessoais e que empresas iremos escolher ?

http://naturaekos.com.br/

http://naturaekos.com.br/biodiversidade/em-defesa-da-biodiversidade/

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Tabela Ambiental – Palesta na Expo Greenbuilding. 28/08 – São Paulo

GBC BRASIL

Prezados Amigos,

Convido para minha Palestra sobre a Tabela Ambiental: Transparência para permitir escolhas sustentáveis.
Apresentação da metodologia desenvolvida junto ao CTE – Centro de Tecnologia de Edificações. A consultoria específica para fabricantes engloba pesquisa de impactos ambientais, informações de grande importância para a cadeia envolvida no produto e forma de comunicação.

A Tabela Ambiental reúne informações técnicas e ambientais de produtos, com o intuito de esclarecer o consumidor e permitir inovações por parte dos fabricantes.

Link: http://www.expogbcbrasil.org.br/Conferencia/Agenda/28-de-Agosto/#

transparency_vid_screenshot

Até lá!

Alessandra Caiado

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NORMA DE DESEMPENHO, MATERIAIS E O FRIO !

“Por que nossas casas não estão preparadas para o frio?” Nos últimos dias, essa tem sido umas das perguntas mais ouvidas, pelo menos em São Paulo.

As construções ainda não serão como nos Estados Unidos ou Alemanha. Temos um clima mais ameno, que pode variar de quente a fresquinho no mesmo dia. De qualquer forma, a norma ajudará a elevar o nível de qualidade, melhorando ao menos as construções populares que, além da temperatura interna, deverão também ter seu custo aumentado…

A nova norma de desempenho – NBR 15575, agora exige um nível mínimo obrigatório para atendimento nas edificações. Em São Paulo, por exemplo, no inverno, a temperatura interna deverá ser de pelo menos 11,2 °C, independente da temperatura lá fora. (o padrão de temperatura da norma no inverno é de 6,2°C). Ou seja, ainda teremos que usar roupas de frio e não adiantará medirmos a temperatura interna e exigir que seja 5°C acima da exterior: esse é apenas um parâmetro para uma simulação térmica.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, todos os produtos colocados no mercado têm que estar de acordo com as normas brasileiras. Se não houver cumprimento, o consumidor poderá reclamar na Justiça ou no Procon.

Por enquanto, este deve ser o outfit que nos resta…

cao

Fonte: www.folha.com.br/no1316277

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A Tabela Ambiental já está acontecendo aqui e lá fora

A Armstrong, fabricante de forros minerais e pisos, recentemente lançou no mercado uma campanha publicitária utilizando o conceito da tabela nutricional para apresentar informações resultantes de uma análise de ciclo de vida para forros minerais. O vídeo apresentado no endereço eletrônico http://www.armstrong.com/commceilingsna/what-is-life-cycle-assessment.html (Figura 1) apresenta inclusive, uma embalagem caraterística de um produto alimentício (sopa) (Figura 2) como um simulacro de embalagem para apresentar a tabela de Análise de Ciclo de Vida (ACV) dos produtos comercializados pela empresa, além de frascos com ingredientes que compõem os produtos (Figura 3).

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Figura 1 – Campanha publicitária utilizando o conceito da tabela nutricional para apresentar informações sobre a Análise do Ciclo de Vida de produtos comercializados pela Armstrong (ARMSTRONG, 2012).

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Figura 2 – lata de sopa para apresentar a tabela de ACV

Nova Imagem (2)

Figura 3 – potes com ingredientes que compõem o produto

O projeto da Armstrong representa uma tendência de propaganda ecológica que poderá substituir os tradicionais selos verdes. Não apenas um símbolo indicando uma preferencia ambiental. Existe a preocupação de apresentar diversas informações baseadas em análises de ciclo de vida, ensaios em conformidade com respectivas normas e, acima de tudo, apresentar as informações objetivas, para que o usuário tenha condições de tomar a decisão sobre o uso do produto.

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A História das Coisas – vídeo

Para quem ainda não viu, considero obrigatório.

Para quem já viu, precisa ver de novo. E de novo. E sempre.

É muito importante conhecer, entender e compartilhar.

História das coisas

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Tabela Ambiental – Projeto REMASTER – pisos elevados (Números revisados e mais informações!)

A tabela ambiental é uma proposta de apresentação das informações ambientais relevantes para a demanda atual de mercado no Brasil. A sugestão é ser apresentada como uma Tabela Nutricional em embalagens de produtos.

Baseada inicialmente nos requisitos do sistema de certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) criado pela ONG america USGBC (US Green Building Council), pode ser complementada com informações demandadas por demais certificações e conforme exigência do mercado, assim como normas e exigências locais.

O ideal é ser demonstrada na embalagem do produto ou amostra, ou onde seja mais fácil a comunicação com o consumidor, como folders de papel e eletrônicos, sites, etc. Se necessário, pode ser apresentado por lote, quando há diferenciais de conteúdo reciclado ou outras informações divulgadas.

A tabela abaixo foi desenvolvida para o Relatório Ambiental da Remaster, com a coordenação da arquiteta Alessandra Caiado, especialista em materiais no CTE (Centro de Tecnologia em Edificações), em 2011. As informações abaixo são auto-declaração do fabricante. As colunas de comprovação (certificações de terceira parte) são uma sugestão do CTE para continuidade do trabalho de transparência para a marca. A tabela 2 indica a origem e as matérias-primas utilizadas no produto.

Tabela 1 – Informações ambientais de demanda da certificação LEED.

Tabela1_remaster_alecaiado

 Tabela 2 – Origem e componentes da matéria-prima

Tabela2_remaster_alecaiado

Outra boa informação ambiental está no link: http://www.remaster.com.br/calculadora_ambiental.php, onde a empresa apresenta consumo de matéria-prima e energia para a fabricação de seu produto.

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EcoCradle : status do desenvolvimento do “isopor” de cogumelo ! – continuação do último post

Complementando a notícia abaixo:

“Bayer (não é a empresa) e McIntyre abriram sua empresa, a Ecovative, com pouco mais do que uma boa ideia. Agora, já patentearam o produto em 30 países e receberam apoio da Agência de Proteção Ambiental, do Departamento de Agricultura e da Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Além disso, receberam no ano passado 500 mil euros por terem vencido o “Desafio Verde” da loteria holandesa Postcode, um prêmio que estimula o desenvolvimento de produtos que diminuam as emissões de gás carbônico (CO2).”

Bem a idéia é fantástica, mas não está evoluindo como parece, infelizmente.

Questionei se já temos opção para uso em construção civil e a resposta veio rápida.

Ainda estão desenvolvendo o material para ser viabilizado para embalagens alímenticias. Para construção civil, um segundo passo, talvez ainda distante…

Hi Alessandra,
 
Thanks for your interest in Mushroom Insulation and building materials! I’m glad to hear you are considering environmentally responsible alternatives. We are excited to bring Mushroom Materials to the building construction market and will be announcing availability for public use on our website when we have sufficient manufacturing capacity to support the building construction market.
 
We are currently focusing our efforts on developing the same material for packaging, which we call EcoCradle®. Once this technology is perfected on a smaller scale, we will be scaling up to produce large insulation panels, acoustical panels and more.
 
Best regards,
 
Karen Prime
Communications MushroomPackaging.com EcovativeDesign.com        (518) 273-3753     (518) 273-3753

 

 

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Jovens criam material biodegradável para substituir isopor

Composto por raízes de fungos e resíduos agrícolas, ‘EcoCradle’ também pode ser reutilizado como fertilizante

ImageDivulgação/Ecovative 

Mostra do ‘EcoCradle’, material biodegradável que pode substituir o isopor

O poliestireno, mais conhecido em sua forma expandida como o popular isopor, conta agora com a concorrência de um novo material biodegradável inventado por dois jovens em Nova York. Composto por raízes de fungos e resíduos agrícolas, este novo material pode ser moldado em qualquer forma, tem baixo custo de produção e pode ser reutilizado ou aplicado como fertilizante, disse à Agência Efe Eben Bayer, um dos dois inventores do “EcoCradle”.

O poliestireno é um material não reciclável ou degradável, derivado do petróleo e cujos principais consumidores são China e Europa. Sua produção mundial chega a 35 milhões de toneladas anuais. Mais de 70% dessa carga é usada na construção civil.

Os maiores participantes globais do mercado do poliestireno são Dow Chemical, Totalfina Elf, BASF, Nova Innovene, Chevron Philips, PS Japan, Ineos Styrenics e Polimeri Europa.

O desafio a esta indústria multimilionária vem da ideia de Bayer e Gavin McIntyre, ambos graduados pelo instituto politécnico Rensselaer, em Nova York. A dupla já tem 100 mil unidades do “EcoCradle” encomendadas para 2010. “Empregamos produtos derivados ou desprezados da agricultura que sequer servem para a alimentação dos animais”, disse Bayer à Efe em uma conversa por telefone.

Segundo ele, “o que produzimos é um material alternativo ao poliestireno, que tem o mesmo desempenho físico, mas é degradável no meio ambiente, ou pode ser reciclado”.

O composto é feito com pequenas raízes de fungos chamados micélio e resíduos agrícolas como a casca de arroz, trigo ou sementes do algodão.

Bayer cresceu em uma fazenda do estado americano de Vermont onde ele e seu pai colhiam fungos silvestres. Durante sua adolescência, passou a reparar que as raízes dos fungos aglomeram pedaços de folhas e madeira, e se perguntou se isso poderia ter alguma aplicação útil.

McIntyre achou a ideia interessante e os dois começaram a testar diferentes tipos de fungos até determinar quais possuem as raízes mais fortes. Depois, testaram essas raízes com diferentes produtos residuais. Em poucos dias, descobriram que as pequenas raízes dos fungos se transformavam em uma massa densa de fibras que dão ao composto um sustento estrutural.

Bayer e McIntyre abriram sua empresa, a Ecovative, com pouco mais do que uma boa ideia. Agora, já patentearam o produto em 30 países e receberam apoio da Agência de Proteção Ambiental, do Departamento de Agricultura e da Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Além disso, receberam no ano passado 500 mil euros por terem vencido o “Desafio Verde” da loteria holandesa Postcode, um prêmio que estimula o desenvolvimento de produtos que diminuam as emissões de gás carbônico (CO2).

Tópicos: Isopor, Biodegradavel

Fonte_ Estadão.

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O Movimento da Transparência para Materiais de Construção

Não apenas a Tabela Ambiental da Natura demonstrou que a idéia de inspirar-se na “tabela nutricional” está alinhada com o inconsciente coletivo e com o que se espera de futuro, como agora vem reforçar a mesma idéia, o vídeo da empresa reconhecida ambientalmente nos Estados Unidos, a BuildingGreen, falando sobre o MOVIMENTO DA TRANSPARÊNCIA NOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO: http://www.youtube.com/watch?v=UoZhXwZav5Y

“Nos últimos dois anos, a transparência para o material de construção começou a ganhar força na América do Norte: mudanças nas expectativas do consumidor, sistemas de certificação de edificações verdes, assim como leis e padrões internacionais começaram finalmente a convergir em relatórios corporativos padronizados sobre quaisquer números: impactos ambientais, sociais e na saúde. Muitos projetistas e fabricantes estão desenvolvendo maneiras de comunicar facilmente algumas dessas informações através do que é muitas vezes chamado de “rótulo nutricional para produtos de construção.”

Enquanto muita gente está ansioso para ver esse “rótulo nutricional”, há visões diferentes sobre o que isso significa. A maioria está falando sobre Declarações Ambientais de Produto, que são desenvolvidos para nos informar sobre os impactos ambientais de um produto durante seu ciclo de vida. Alguns estão se referindo à divulgação dos ingredientes e os impactos de saúde através de uma declaração de produtos de saúde.”

Como explica o filme, não fazemos idéia de quais componentes, químicos e toxinas temos em casa ou no ambiente de trabalho, mas podemos saber o que compramos para comer. Os fabricantes de alimentos são obrigados a informar a composição e indicadores, mesmo que a gente ainda não saiba reconhecer substâncias como o ácido ortofosfórico, que faz mal para o esmalte dos dentes (e está presente nos refrigerantes que damos às nossas crianças…).

A maioria de nós ainda está aprendendo a ler um rótulo nutricional. Ainda assim, já podemos escolher entre alimentos com menos gordura, açúcar ou sódio, dependendo da nossa necessidade.

O mesmo deve acontecer com materiais de construção, só que, a partir do momento em que as informações são abertas, o arquiteto e projetista poderá atuar como um “nutricionista” e indicar para o edifício a propriedade daquele material que é mais relevante, importante, significativa. Pode-se preferir um produto com menos conteúdo reciclado que seja fabricado no Brasil, em vez de um produto com muito conteúdo reciclado fabricado na China. Poderá dar mais peso a capacidade de isolamento térmico de uma lã (vidro, rocha ou PET) do que à sua reciclabilidade.

Edifícios, assim como pessoas, possuem diferentes necessidades. A localização do empreendimento, a forma e local de uso do material, cada um dará uma diferente importância ecológica à cada propriedade apresentadas pelo material.

Faltam informações claras, transparentes e comprovadas no mercado. Quando os fabricantes abrirem suas informações sem medo e sem se preocuparem em se auto-denominar ecológicos, mas sim em serem transparentes, ainda teremos todo um caminho pela frente. O de educar projetistas e compradores a ler a Tabela Ambiental, entender o que cada ítem significa e escolher com responsabilidade para fazer a diferença ambiental e aí sim, incentivar edifícios e produtos mais verdes.

por Alessandra Caiado

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Tabela Ambiental para Materiais de Construção – Poderia ser este um caminho? – Parte 4. Final

 

Um exemplo que tem alcançado resultados positivos, com a apresentação de indicadores que permitem o exercício da livre escolha por parte do consumidor é uma tabela ambiental criada no segmento de cosméticos.

O artigo de Maranzato (2007) mostra uma iniciativa pioneira (Figuras 1 e 2) de comunicar ao usuário seis indicadores da origem das matérias-primas e atributos dos materiais usados na fabricação do produto e da embalagem. Tais indicadores constam nos rótulos das embalagens dos produtos e nos outros meios de informação ao usuário (colocar na rotulagem de embalagens e/ou internet), seis indicadores que mostram a origem de suas matérias-primas e materiais de embalagem. O objetivo é ser transparente, ter compromisso com a verdade e saber que arbitrar sobre as práticas pessoais de consumo, é o primeiro passo que usuários, individualmente, podem dar para melhorar o mundo.

A tabela ambiental permite que o consumidor saiba como os produtos são feitos, de onde vieram e para onde vão. Assim, a tabela tem dois aspectos importantes: a formulação e a embalagem, mas também tem outros significados. Pode-se acompanhar a evolução de cada um dos índices ao longo do tempo, além de sinalizar os ganhos tecnológicos da empresa em prol do meio ambiente.

A idéia da tabela ambiental foi apresentada a partir da inspiração numa tabela nutricional (Figura 3), que pudesse explicitar as características dos produtos. Além disso, os indicadores deveriam mostrar a evolução no desenvolvimento dos novos produtos e implementação de novos projetos e processos que beneficiem o meio-ambiente, como por exemplo, o uso de matérias-primas de origem renovável a reciclagem de materiais de embalagem.

Figura 1 – Tabela Ambiental da Natura

 Figura 2 – Produto da Natura e respectiva Tabela Ambiental

 Figura 3 – Tabela Nutricional de uma Barra de Cereal de Mercado

A introdução da tabela ambiental é uma inovação tecnológica de pioneirismo internacional e não é protegida com patente ou registro. Dessa forma, quem deseja utilizar a tabela em seus produtos, pode introduzi-la seguindo o exemplo ilustrado (Figuras 1 e 2). De acordo com as normas ISO, a Tabela Ambiental é considerada uma auto-declaração, voluntária, diferentemente da tabela nutricional (Figura 3) que é, atualmente, um requisito legal para comercialização do produto.

Outra vantagem da tabela ambiental é incentivar a melhoria e inovação contínua dos produtos. A tabela ambiental permitirá, ao consumidor, a comparação entre produtos similares, o que estimulará o mercado a melhorar continuamente os seus indicadores (Figura 4).

 Figura 4 – Exemplos de produtos que sofreram melhoria em conteúdo e embalagem. É possível acompanhar pela tabela (MARANZATO, 2007).

 por Alessandra Caiado

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